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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Como superar a timidez no palco

Como superar a timidez no palco

Um dos pontos que mais influencia as pessoas de não seguirem a carreira de ilusionista é, sem dúvidas, a timidez.

As qualidades físicas seriam impotentes para conservar a necessária ascendência do ilusionista sobre o público se a timidez, ou, pior ainda, a incerteza, o dominassem.

Veja o vídeo



Contra a timidez existem diversos recursos psicológicos (auto-sugestão, treinamento na maneira de falar e de sorrir, etc.) ou remédios (bebidas alcoólicas em doses homeopáticas ou cafeína).

Porém, fica claro que 70% de toda a aparente timidez, está na incerteza, isto é, na falta de confiança em si mesmo.

O hábito acaba, geralmente, vencendo a timidez.

A incerteza e a vacilação nos gestos e na apresentação, são devidas à falta de domínio e agilidade mental.

O primeiro e mais importante de todos os conselhos para um mágico iniciante é:

Saber sempre, com muita exatidão, o que se vai fazer e o que se está fazendo.

Não se deve fazer nada de improviso. É absolutamente indispensável refletir antes de cada sessão, organizando o programa antecipadamente.

Porém, nada tem tanto valor como o ensaio constante de cada número, a ponto de se conseguir fazer todo o número de olhos vendados.

Dessa forma você irá vencer, inevitavelmente, a timidez.


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Postura e comportamento do mágico em cena

Postura e comportamento do mágico em cena

A postura e o comportamento do artista em cena deve ser sempre objeto de cuidados especiais.

Desde seu vestuário que deve ser apresentado com muito requinte, dos cabelos bem cuidados, sapatos lustrosos, etc.

Além disso, deve o mágico, ter cuidado com o tratamento dispensado ao público.

Veja o vídeo



Se tiver que trazer uma ou mais pessoas para cima do palco, deve fazer com muita delicadeza e respeito.

Mesmo que as pessoas chamadas participem de um ato cômico, jamais se deve diminuir-lhes o senso moral. Mesmo que para isso se tenha tomado uma criança ou um jovem.

Expôr ao ridículo um expectador é contra o mais elementar princípio da ética.

Deve-se, isto sim, mantê-las de moral elevada, mesmo que esteja servindo de meio para um ato cômico ou uma brincadeira.

Caso contrário, não será uma só pessoa dentre os que assistem, a ficarem indignados com a atitude do artista em expôr ao ridículo, seja uma criança ou até mesmo um adulto.

Não se esquecendo que, participando do espetáculo pode estar um parente ou um amigo do ridicularizado.

Ao se despedir do convidado ao palco, deve-se elogiar pelo seu espírito de cooperação. Se for uma criança, pode-se dar uma lembrancinha como um bombom.

Nunca se deve pedir que uma senhora ou pessoa de idade suba ao palco. A não ser que se trate de uma experiência séria e que de modo algum venha a servir de instrumento de brincadeiras.

Quando a pessoa a quem se pediu cooperação, tiver de subir ao palco, deve-se fazê-la logo sentar-se colocando-a a vontade.

Porém, de modo que não consiga ver nenhum segredo que deva ser mantido oculto.

Se for necessário pedir algum objeto emprestado, deve-se fazê-lo com muita cortesia e sempre tranquilizando de que tudo será restituído em perfeita ordem por mais que sejam passadas por cetas peripécias.

Sempre é bom não se descuidar dos seguintes pontos:

1 - Não anunciar de antemão o efeito de um truque.

2 - Portar-se com o máximo de naturalidade. Em caso de acidente, desculpar-se sem perder o controle de si próprio.

3 - Saber sempre o que está fazendo e o que irá fazer a seguir.

4 - Aprender a sorrir, tanto nos bons momentos como quando algum inconveniente o estiver preocupando.

5 - Jamais se deve revelar o segredo de um truque.

6 - Não se deve repetir um truque, mesmo quando solicitado.

7 - Estando no palco, nunca voltar as cartas aos assistentes.


Os auxiliares do mágico.

Existem três tipos de auxiliares que o mágico pode dispor para o desempenho de suas funções:

1 - O auxiliar de cena.

O ajudante de cena é a pessoa que está sempre junto ao mágico, auxiliando em tudo o que for necessário. Podem ser mais de uma pessoa.

Servem para segurar, pegar alguém na plateia, levar e trazer aparelhos, etc.

Os auxiliares de palco devem conhecer a fundo tudo o que devem fazer em cena. E para isso, devem ensaiar em sincronia com o mágico para a todo instante saberem o que devem fazer, mesmo em casos eventuais.

2 - O auxiliar oculto.

O auxiliar oculto deve permanecer por trás dos bastidores, parado ou transitando na coxia e rotunda, portanto, fora da vista do público.

Sua função é alcançar ou receber os objetos que devem entrar ou sair de cena. Pode também controlar a música, puxar determinados fios, abrir e fechar a cortina, etc.

Na carência de elementos, como no caso de serem poucos os componentes da Cia., um auxiliar só, pode se prestar para ambas as funções, ou seja: auxiliar o espetáculo não só em cena como também na coxia.

3 - Os compadres.

Já está arraigada na linguagem mágica a denominação de "COMPADRE" ao ajudante que permanece entre o público e age como qualquer espectador.

Antigamente muitos mágicos se aproveitavam e abusavam deste tipo de auxiliar, pois é com ele ou com eles que muitas vezes se conseguem efeitos espetaculares e assombrosos.

Hoje, o uso desse tipo de auxiliar está praticamente abolido, por ser contra a ética da prática do ilusionismo sadio.

Muitos mágicos de fama mundial, chegavam ao cúmulo de manter em sua Cia. vários "compadres" que paravam em hotéis diferentes e apareciam ao espetáculo e agiam em combinação com o mágico.

Ainda existem mágicos que se utilizam dos "compadres" porém, é aconselhável não abusar de suas "virtudes".


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Mágica Queda Francesa Aprenda as técnicas

Mágica Queda Francesa Aprenda as técnicas

A queda francesa é uma das principais técnicas de prestidigitação que deve ser aprendida pelos estudantes de magia.

Constitui um número clássico de grande impacto desde os primórdios do mundo.

Aprender as técnicas da queda francesa é uma necessidade para todos que querem se embrenhar nos mistérios das artes magicas.

Mágica Queda Francesa Aprenda as técnicas

Veja o vídeo e aprenda algumas técnicas da queda francesa






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Termos mágicos

Termos mágicos

Sleeving
Método que, sem nenhum aparelho adicional, o mágico faz aparecer e desaparecer objetos na frente dos olhos do espectador.

Misdirection
Misdirecion, este termo é um dos princípios fundamentais da arte mágica e é aplicado em todas as áreas da mágica. Trata-se de atrair a atenção do expectador para o local desejado, enquanto movimentos secretos acontecem onde as pessoas não estão focadas.

Termos mágicos

Mentalismo
Mentalismo é uma das áreas da mágica onde os mágicos criam efeitos de adivinhar o pensamento do espectador, prever o futuro e entortar metais.

Aparador
Serve para aparar ou receber os objetos que o mágico não mais necessita.

Carga
Conjunto de objetos que se reúne em um só volume de tamanho reduzido para ser produzido de uma caixa, chapéu, lenço, etc.

Veja o vídeo



Manipulação (Prestidigitação)
Manipulação é o tipo de mágica que depende extremamente da habilidade manual do mágico. Os efeitos dependem diretamente da destreza do mágico, sendo os aparelhos (que produzem efeitos automaticamente) normalmente não utilizados nesta categoria.

Prestidigitação significa presteza dos dedos, ligeireza das mãos.

Mágica de salão
A mágica de salão é geralmente ligada ao humor, onde a apresentação acontece para um grupo médio de 30 a 80 pessoas e que deixa o mágico em uma posição de destaque. São realizados efeitos de maior porte, porém com objetos cotidianos como cordas, tesoura, lenços, caixas de madeira, baralhos, tubos, entre outros.

Mágica de rua ou Street magic
Mágica de rua, ou street magic, é essencialmente a mágica de close-up, mas nas ruas. Foi popularizada pelo mágico David Blane no final dos anos 90. É uma mágica que lida com o improviso e com plateia observando os passes de todos os ângulos.

Por isso, executar este tipo de mágica requer muito treino e conhecimento das técnicas de mágica. Eu criei um treinamento Magic Street muito completo que você pode conferir aqui.

Carregador
Receptáculo que serve para conter objetos que se deseja fazer aparecer. Existem carregadores para bolas, moedas, etc. Normalmente são colocados escondidos na roupa.

Dummy
Palavra que serve para designar a duplicidade de um objeto. Exemplo: Fez-se desaparecer uma bola em um determinado ponto e reaparecer em outro lugar. Porém, esta última era uma duplicata da outra.

Mágica de imprompt ou de improviso.
É a mágica onde o artista cria efeitos mágicos com os objetos e acessórios disponíveis na situação. Neste caso o mágico utiliza os conhecimentos técnicos e seu repertório e improvisa um novo efeito a partir de seu conhecimento.

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Fake
Um objeto que o público vê, mas confunde com outro ou ignora sua utilidade. Exemplo: Dedo falso, casquilha de bola, dado, etc.

Magia geral
Existem mágicos que fazem um único e elaborado ato de mágica com duração média de 10 minutos. Na maioria das vezes trata-se de um ato musical aonde o mágico entra no palco e começa produzir efeitos um seguido do outro com uma conexão harmônica entre eles. A música também costuma se desenvolver juntamente com os efeitos.

Grandes ilusões
As grandes ilusões são os efeitos realizados geralmente em teatros, onde através de equipamentos mágicos o artista cria as ilusões que podem ser assistidas por uma grande plateia. Os efeitos de grandes ilusões necessitam de uma estrutura para criar o ilusionismo, como: iluminação, som, efeitos especiais e assistentes.

Rotina
Sequência operacional de um truque. Marcha ou modo de uma apresentação a ser conduzida.

Gimmick
Gimmick, em português significa artifício ou utensílio. Na arte mágica, são acessórios secretos, não visíveis pelo público, que auxiliam o mágico na realização de alguns efeitos mágicos.

Passe
Imposição das mãos sobre o objeto ou local onde se operará a mágica. Simulando carregar os objetos de fluídos magnéticos.

Floreios
É o ato de criar formas e leques com cartas de um baralho, geralmente em uma rotina musicada apresentada em um palco. Muitos artistas apresentam fazem os floreios para abertura de suas rotinas. Os floreios requerem muita pratica e habilidade com as mãos, além de muitos baralhos.

Mise-en-cêne
O mesmo que encenação; ostentar; exibir.

Close up
Close-up é uma nova área do Ilusionismo na qual o mágico deixa de estar em um palco e vai para perto do espectador. Com objetos pequenos como canetas, moedas, baralhos, bolinhas etc, ele cria um ambiente mágico.

Cartomagia
Cartomagia é a arte de fazer mágica com cartas de baralho, sendo considerada a categoria mais ampla da mágica. Centenas de efeitos mágicos podem ser realizados com um único baralho.


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domingo, 1 de agosto de 2021

Gestos e movimentos na arte mágica

Gestos e movimentos na arte mágica

Os gestos do prestidigitador, e, principalmente, os movimentos para execução de seus números devem ser precisos, elegantes e naturais.

Quando falamos em precisão, queremos dizer que os movimentos devem ser executados sem equívocos nem vacilações, seja a ação simples ou complicada.

Não devem ser seguros e exatos somente os movimentos especiais exigidos pela técnica de certos passes, mas também os movimentos banais, como o de segurar um lenço, de dar um nó, de mostrar uma bola, uma moeda ou um baralho.

Gestos e movimentos na arte mágica


Isso não é tão fácil quanto parece. Exige preparo e treinamento rigoroso.

A elegância resultará, automaticamente, da correção dos movimentos, desde que esta se faça sem rigidez, com facilidade.

Finalmente, acima de tudo, naturalidade.

Pode-se dizer que o princípio do ilusionismo é o seguinte:

Toda ação, por mais simples que seja, comporta um número de gestos e movimentos parciais.

Se nove desses gestos são executados do modo idêntico àquele com que são executados comumente,...o espectador não terá motivos para pensar que o décimo movimento, fazendo parte da série normal, não seja executado como os outros, mesmo se tal movimento, como que por acaso, é executado de maneira velada.

Por exemplo: A mão direita...

A - Segura uma bola

B - Coloca a bola na extremidade dos dedos

C - Dirige-se para um chapeu

D - Introduz a bola nele

E - Torna a retirar-se com os dedos estendidos e sem nada ter entre eles.

Que razão há para duvidar que o ilusionista colocou, de fato, como anunciou, a bola dentro do chapéu, entre D e E, principalmente quando se ouviu o barulho característico e o chapéu, sustentado pela outra mão, se inclinou, ligeiramente, para o solo, ao receber a carga?

No entanto, a mão direita pode, perfeitamente, enquanto se encontra oculta no chapéu, em vez de nele depositar a bola, prende-la por baixo, de encontro à palma da mão, de maneira que pudesse estender os dedos.

O ruido da queda da bola dentro do chapéu foi feito com a mão esquerda e a inclinação foi simulada.

Se a entrada e saída da mão direita no chapéu foram rigorosamente iguais ao que teria sido se a bola ali estivesse sido deixada de fato, o espectador crê, levado pelo hábito, que, na série de cinco movimentos efetuados, o último foi realmente executado da mesma maneira que os outros.

Mas essa naturalidade, essa banalidade na execução dos movimentos manuais constitui a condição primordial para o espectador não desconfiar de qualquer lacuna.

Assim, a divisa do prestidigitador deve ser:

Naturalidade acima de tudo.

A ilusão mais perfeita obtém-se com o máximo de naturalidade e, o nervosismo é o inimigo mortal do ilusionista.


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O desvio da atenção - Misdirectin

O desvio da atenção - Misdirectin

O que é Misdirection?

O velho ditado que diz: "A rapidez da mão engana os olhos" foi provavelmente inventado por algum sábio mágico com a intenção de surpreender sua platéia por completo.

Movimentos rápidos e suspeitos podem confundir os olhos, geralmente produzindo um efeito borrado e com isso, a platéia desconfia e o mistério perde o efeito.

A única vantagem de um movimento suspeito é chamar a atenção para uma direção errada e os mágicos têm um nome para este efeito.

Eles o chamam de Misdirection.

O desvio da atenção - Misdirectin


Misdirection é uma forma de engano em que a atenção de um público é focada em uma coisa para distrair sua atenção de outra.

Gerir a atenção do público é o objetivo de todo teatro; é o principal requisito da magia teatral. Se a magia é de uma variedade "truque de bolso", ou, uma produção de grande palco, a má orientação é o segredo central de toda a magia.

O termo é usado para descrever o efeito (o foco do observador em um objeto sem importância) ou o truque da mão ou a fala (o discurso do mago) que o cria.

Se você recorrer a movimentos suspeitos continuamente, os espectadores irão começar a reparar; então você deve guardar o MISDIRECTION para alguns truques especiais, onde ele é altamente recomendado.

Veja o vídeo:



De qualquer forma, você deve constantemente estar a aplicar o MISDIRECTION, porém de maneira mais sutil.

Suponha que você fez "desaparecer" um pequeno objeto, como uma moeda, fingindo colocá-la na mão esquerda, enquanto na verdade a retém na sua mão direita.

Não é muito simples abrir a mão esquerda e mostrar que a moeda desapareceu. Mentes agudas estão aptas a indicar a mão direita, onde eles viram a moeda pela última vez.

É necessário que seus olhos sigam a mão esquerda. Esta é a regra mais importante do Misdirection:

O mágico, ao executar determinada ilusão, desvia a atenção dos espectadores para um ponto deferente daquele em que estiver operando o prodígio.

O mágico acompanha com o olhar a sua mão direita, atraindo para este ponto a atenção do público, enquanto isso a esquerda se apodera desapercebidamente do objeto que servirá para terminar a mágica.

"A PLATÉIA IRÁ OLHAR ONDE VOCÊ ESTIVER OLHANDO."

Também, na mão esquerda a moeda deve "desaparecer" com um movimento, tipo esfregando ou abrindo-a com um dedo de cada vez revelando-a vazia. Você pode ainda, como variação soprar a mão esquerda para completar o "desaparecimento" da moeda.

Você também pode com a ajuda da mão direita apontar a mão esquerda, isso ajudará a atrair a atenção da plateia, dando a impressão de que a mão direita está realmente vazia.

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Quanto mais você levar as mentes das pessoas ao longo de um rastro falso, mais efetivo e surpreendente será o suspense.

Mágicos antigos e alguns mais atuais utilizam uma varinha como uma ajuda para o Misdirection, como por exemplo: ao pegá-la na mesa ou deixá-la em algum lugar, poderá adquirir ou deixar um outro objeto escondido.

Você também pode pegar um pozinho mágico no bolso e, com isso, você deixa ou pega um objeto lá.

Hoje, resultados similares podem ser obtidos pegando um lápis ou colocando-o dentro do bolso - até mesmo usando como se fosse uma varinha em ocasiões especiais.

A plateia sempre aceita como um toque de comédia ao invés de encobrir um movimento secreto.


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História da mágica no Brasil

História da mágica no Brasil

A arte mágica no Brasil, teve seus primeiros passos a partir de 1900 para cá.

Frederico Carlos da Costa Brito, falecido em 1919, foi quem iniciou a divulgação da magia teatral, publicando em 1903 um interessante trabalho de sua autoria intitulado REVELAÇÕES DE MAGIA MODERNA.

Foi de fato, o único livro que mereceu grande aceitação na época, pela sua originalidade.

Costa Brito, baseou seus ensinamentos nos princípios de Herrmann, célebre prestidigitador de Viena da Áustria, precursor da escola moderna de magia sem aparelhos, que por sinal, é a minha grande paixão. 

Nesse tempo, os adeptos de nossa bela arte era bastante reduzido, fato este devido a falta de livros e outras publicações em idioma português.

Mais tarde, o precursor do ilusionismo no Brasil foi J. Peixoto a quem o nosso meio deve grande parte de nossa herança mágica. Eu tive a grata satisfação de estudar em seus livros. Pode-se dizer com toda certeza que J. Peixoto foi o maior fator de incremento ao gosto pela magia no Brasil.

História da mágica no Brasil

Ele iniciou em 1920 uma grande campanha de artistas mágicos; fundou e presidiu o Círculo Mágico Internacional e centralizou diversos grupos de mágicos amadores de todo o país, fornecendo-lhes o que de melhor surgia no mundo da ilusão em aparelhos e ensinamentos.

Publicou durante 4 anos, o BOLETIM MÁGICO, (1921 a 1925), revista que é uma verdadeira enciclopédia de conhecimentos mágicos, onde publicou a biografia dos maiores mágicos da época.

Mais tarde publicou diversos livros, entre eles o CURSO PRÁTICO DE PRESTIDIGITAÇÃO E ILUSIONISMO e o TRATADO COMPLETO DE PRESTIDIGITAÇÃO E ILUSIONISMO. Em ambos tive a grande satisfação de estudar.

Lançou ainda o livro TRUCS DE MAGIA SELECIONADOS.

Este último, o grande mestre não pode ver publicado, pois deixou de existir pouco antes de sua melhor obra sair da gráfica (1945).

Para completar esta lista dos grandes incentivadores da arte mágica no Brasil, não podemos deixar de mencionar os seguintes dados biográficos:

Adolf Weisigk com "Truques e Ilusões" e "Manual do Prestidigitador".

Os Irmãos Aronak com "Segredos da Magia".

Ricardo Arruda com "Arte de Roubar no Jogo".

Correia Pereira com "A prestidigitação Revelada".

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Em 1949 o prof. Aronak lançou a venda um interessante trabalho com o título "O mágico das Salas". Depois disso, nada mais apareceu que merecesse destaque, levando-se em consideração que todos os grandes truques mágicos brasileiros partiram dessas obras.

A partir dai, várias pessoas passaram a integrar um grupo de mágicos amadores no Brasil.

Eram médicos, engenheiros, militares, cléricos, advogados, operários e um sem número de estudantes. Todos utilizando nomes artísticos e se apresentando como amadores.

Dentre eles temos: Prof.Zambi(Médico), Estercita(Estercita Fernandes), Carmem Rossini, King(Nicolas Jean Condoyannis), Mary(cognominada a "filha do diabo"), e o premiadissimo Lifan(Oscar Zancopé). Este último recebeu o título de "O REI DOS MÁGICOS" em 1963.

Oscar Zancopé era o nome do jovem de apenas 18 anos que arrebatou entre as maiores notabilidades mágicas, não só do país como também do exterior, o título de 'O Rei dos Mágicos'.

História da mágica no Brasil


Claro que isso aconteceu em 1963, mas é um fato que não devemos nos esquecer pois este jovem representou o nosso país com galhardia, algo que falta nos dias atuais.

No primeiro concurso de Mágicas realizado em Outubro de 1963 no antigo estado da Guanabara, participaram ao todo, nada menos de 18 grandes mágicos de renome.

Quinze dos concorrentes eram do estado. São Paulo enviou apenas três.

Um deles era Oscar Zancopé, conhecido pelo nome artístico de LIFAN. Entre seus rivais, podia se destacar Manolin (espanhol), Pavlovich (checo), Jaffar (húngaro), Bill Carberd (peruano), King (grego) e Dick Marvel (português).

O júri era composto de sete elementos dos mais profundos conhecimentos da arte mágica. Perante este júri LIFAN deu uma verdadeira lição de magia. Deslumbrando não só o júri como o enorme público que lotava o Teatro Recreio. onde foi calorosamente aplaudido e proclamado o Rei dos Mágicos.

O critério adotado pela comissão julgadora estava baseado em sete pontos fundamentais:

1-Apresentação inicial.

2-Personalidade.

3-Elegância.

4-Movimento cénico.

5-Agrado ao público.

6-Apresentação técnica.

7-Traje.

LIFAN reuniu todas essas qualidades com grande merecimento. O segundo lugar ficou com Fran-Lin, O terceiro com Vic-Dan e o quarto com O grande King (grego).

Perguntado como iniciou-se na arte mágica LIFAN respondeu:

---Iniciei aos doze anos de idade. Foi quando comecei eu mesmo a construir alguns truques. Fui me empolgando, pois os meus colegas de escola ficavam embasbacados...

---Mais tarde, tive a sorte de ver trabalhar alguns mágicos profissionais, e desde então, comecei a estudar seriamente a magia através de livros especializados.

Este foi um breve resumo de como surgiu a arte mágica no Brasil.


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