Como aprender mágicas simples que surpreendem

Como aprender mágicas simples que surpreendem

Muitos iniciantes na magia acreditam que precisam de muitos aparelhos e materiais caros para criar efeitos que surpreendem.

Isso é um grande engano.

Se fosse assim, não veríamos grandes shows de rua com tão pouco equipamento. A magia das ruas está entre as tradições mais antigas da magia e necessita de pouca coisa.

Desde a Idade Média, e mesmo antes, os mágicos exerceram seu ofício nas ruas. Às vezes, era para reunir e entreter multidões e solicitar remuneração em troca.

Outras vezes, era para fornecer um desvio para outros “artistas” do período, que incluíam batedores de carteira, que poderiam usar a oportunidade de exercer suas atividades específicas.

Na última década, a definição de magia de rua mudou, principalmente por causa de mágico David Blaine.

Nos anos noventa, Blaine apareceu aparentemente do nada em um especial de televisão chamado “David Blaine: Street Magic”.

O que Blaine apresentou não era magia de rua tradicional, mas aparentemente improvisada, magia de close-up que ele executou para os espectadores, tudo sob as câmeras.

No final, foram apresentados os melhores segmentos, que contaram com participantes entusiasmados em seu especial.

Na verdade, Blaine criou uma sensação e outros logo se seguiram. A performance memorável naquele primeiro show foi uma levitação onde ele se ergueu quase a dois pés do chão.

Claro que se apresentar nas ruas não significa literalmente que você estará se apresentando em um ambiente urbano.

Você pode tranquilamente estar se apresentando em parques, calçadas, shoppings e muito mais.

Para a maior parte das apresentações, seus adereços devem ser mínimos e fáceis de transportar e de preferência no corpo sem a necessidade de carregar uma bolsa. 

Com apenas um baralho pode-se fazer um verdadeiro show de rua.

Claro que devido às ruas serem tão imprevisíveis, você deve precisar de truques que funcionam quando você está cercado por ansiosos espectadores.

Para mágicos iniciantes, festas também são excelentes lugares para fazer mágica.

Em uma reunião de pessoas socializando e saindo para se divertir, muitas vezes, alguém que sabe que você é um mago pode apenas perguntar a você, "que tal um truque?"

Quais condições você pode esperar numa festa?

Basicamnte as mesmas que você encontra nas ruas. Você precisa ser flexível, porque não pode contar com qualquer situação de desempenho específica.

Os truques que você executa devem ser aqueles que podem funcionar em vários ângulos. Em muitas festas é difícil situar-se em uma posição onde não há ninguém ao seu lado ou atrás de você.

Embora a magia de close-up seja ótima para festas, você pode usar efeitos que podem ser facilmente vistos por cinco ou mais pessoas, talvez para até mesmo uma sala cheia de espectadores.

Você deve realizar truques que apresentam muita interação. Quanto mais pessoas você envolver em um efeito, melhor.

E já que você, eventualmente, não pode ter seus adereços mágicos específicos, você vai ter que ser capaz de fazer mágica no local com o que quer que esteja por perto.

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Como usar a Arte Mágica para superar desafios pessoais

Como usar a Arte Mágica para superar desafios pessoais

Antes de continuar com este artigo devemos entender o que seriam estes desafios pessoais. Podemos definir estes desafios baseados em parte de minha experiência pessoal.

Eu sempre fui muito acanhado e isso prejudicou muito a minha vida. Além disso, eu tinha uma forte tendência a gaguejar todas as vezes que me via cercado por muitas pessoas estranhas.

Estes foram, sem dúvidas os meus desafios pessoais, mas podemos juntar outros como a falta de postura física e vocal, a quantidade pequena de amigos, a dificuldade com pessoas do sexo oposto, o sentimento de exclusão da sociedade e, o pior dos desafios:

A depressão e a ansiedade.

Segundo definição popular, A Depressão é uma doença que altera o equilíbrio do ser, distorcendo toda a sua visão de mundo.

A pessoa deprimida encontra-se desanimada, triste sem motivo aparente: diz que não sente mais alegrias. Fica, geralmente, mais quieta e muitas vezes o barulho lhe incomoda, tendendo a isolar-se.

Seu interesse e prazer pelas atividades que praticava diminuem ou acabam. Queixa-se frequentemente de que não está dormindo direito, de que seu sono é leve, de que está acordando durante a noite ou de que acorda na madrugada e não dorme mais.

Pode ser acompanhada de ansiedade e também estar associada a vários distúrbios de ansiedade.

Muitas pessoas acreditam que a ansiedade e a depressão são problemas opostos, mas a verdade é que ambos os transtornos podem “andar de mãos dadas”.

Sei exatamente o que aconteceu comigo e posso afirmar que a arte mágica sempre foi um grande aliado na busca de aperfeiçoamento e eliminação de desafios pessoais maléficos em minha vida.

Claro que existem outras atividades que podemos considerar benéficas nestes casos. O teatro, a dança,exercícios e as artes plásticas de um modo geral. Tudo isso funciona muito bem.

Porém, a grande vantagem da mágica está no exercício mental que libera todo o potencial artístico de uma forma jamais vista.

Você aprende a pensar e ter ideias novas, ganha dinheiro se apresentando em todos os lugares e ainda é amado por todos.

Por isso eu criei a Academia de Arte Mágica.

Um local ideal para todas as idades e sem efeitos colaterais, onde você aumenta suas faculdades mentais, tem a oportunidade de desenvolver o dom da palavra se afastando de vez da timidez, da ansiedade e da depressão.

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Como são as mágicas e ilusões de palco

Como são as mágicas e ilusões de palco

O mágico de palco deve usar cuidados especiais na escolha de seus efeitos mágicos.

Os truques que ele emprega devem ser grandes o suficiente para serem vistos à distância; e por esse motivo, ele é forçado a omitir alguns efeitos menores muito inteligentes de seu programa.

Ele, no entanto, tem a vantagem da distância.

Ele pode usar certos aparelhos que não seriam eficazes de perto, sem medo de serem detectados.

Sob a cabeça do palco, a magia traz grandes truques e ilusões, sendo o último mencionado os efeitos que envolvem a aparência, desaparecimento ou transformação de seres humanos ou animais de grande porte.

É claro que existem alguns truques de palco que podem ser feitos em uma pequena plataforma; assim como existem alguns truques de curto alcance que funcionarão no palco. Não existe uma linha divisória exata, mas um estudo de cada truque individual mostrará suas limitações e qualificações.

O mágico de palco geralmente tem a vantagem de um ou mais assistentes; portanto, na descrição dos efeitos que se seguem, é compreendida a presença de tais auxiliares.

A apresentação da magia é uma arte distinta em si. É diferente de qualquer outra forma de aparência pública, mas tem certos pontos em comum com muitos deles.

O mágico de improvisado deve ser um orador extemporâneo; o mágico da comédia deve ser um comediante; o mago da palco deve ser uma espécie de professor; e o mágico de palco certamente deve ser um ator.

No entanto, essa é uma boa regra que não funciona nos dois sentidos. Os melhores oradores, comediantes, palestrantes e atores podem não ser capazes de se tornar bons mágicos.

Por quê? Porque existe um elemento importante da psicologia na apresentação da magia - algo que o mago aprende em parte por instinto e em grande parte por experiência.

Existem muitas dificuldades que o mago enfrenta. Ele sempre deve fazer duas coisas ao mesmo tempo - realizar um efeito para o público e operar um truque para si mesmo. Ele está contando uma história e pensando em outra.

Um deslize prejudicará seu prestígio; e se ele escorregar, nunca receberá simpatia, mas será objeto de ridículo.

Para compensar essas dificuldades, o mago tem um poder tremendo em seu favor.

É uma aplicação simples da regra de que "você não pode derrotar um homem no seu próprio jogo". O mágico está jogando um jogo com seu público; ele conhece o jogo e o público não.

Aí reside o encanto da magia - a atração que traz milhares à arte. Por causa disso, um artista medíocre, fraco como orador e desprovido de capacidade dramática, pode confundir completamente um grupo de pessoas altamente inteligentes.

No entanto, nessa força está a fraqueza. Encorajados pela facilidade com que podem mistificar, muitos artistas iniciantes são totalmente negligentes na apresentação.

Eles ignoram as coisas mais importantes que devem saber e se gloriam em sua ignorância.

Eles continuam a fazer mágica de segunda classe, acreditando que é a própria habilidade que engana o público, quando, na realidade, é o gênio inventivo de outro homem - aquele que inventou os truques - que produz o engano.

É por isso que há indícios de uma apatia pública em relação à magia - não porque as pessoas não querem ver a magia - mas porque elas querem vê-la, mas são entediadas com frequência por exposições fracas e pueris.

O mágico de primeira classe não sofre por causa disso; pois seu trabalho é reconhecido como sendo de alto calibre. Mas existem muitos mágicos sinceros que estão impedidos de progredir por causa da presença de grandes nomes que fazem tudo errado e acreditam que estão fazendo certo.

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