O mágico de palco deve usar cuidados especiais na escolha de seus efeitos mágicos.
Os truques que ele emprega devem ser grandes o suficiente para serem vistos à distância; e por esse motivo, ele é forçado a omitir alguns efeitos menores muito inteligentes de seu programa.
Ele, no entanto, tem a vantagem da distância.
Ele pode usar certos aparelhos que não seriam eficazes de perto, sem medo de serem detectados.
Sob a cabeça do palco, a magia traz grandes truques e ilusões, sendo o último mencionado os efeitos que envolvem a aparência, desaparecimento ou transformação de seres humanos ou animais de grande porte.
É claro que existem alguns truques de palco que podem ser feitos em uma pequena plataforma; assim como existem alguns truques de curto alcance que funcionarão no palco. Não existe uma linha divisória exata, mas um estudo de cada truque individual mostrará suas limitações e qualificações.
O mágico de palco geralmente tem a vantagem de um ou mais assistentes; portanto, na descrição dos efeitos que se seguem, é compreendida a presença de tais auxiliares.
A apresentação da magia é uma arte distinta em si. É diferente de qualquer outra forma de aparência pública, mas tem certos pontos em comum com muitos deles.
O mágico de improvisado deve ser um orador extemporâneo; o mágico da comédia deve ser um comediante; o mago da palco deve ser uma espécie de professor; e o mágico de palco certamente deve ser um ator.
No entanto, essa é uma boa regra que não funciona nos dois sentidos. Os melhores oradores, comediantes, palestrantes e atores podem não ser capazes de se tornar bons mágicos.
Por quê? Porque existe um elemento importante da psicologia na apresentação da magia - algo que o mago aprende em parte por instinto e em grande parte por experiência.
Existem muitas dificuldades que o mago enfrenta. Ele sempre deve fazer duas coisas ao mesmo tempo - realizar um efeito para o público e operar um truque para si mesmo. Ele está contando uma história e pensando em outra.
Um deslize prejudicará seu prestígio; e se ele escorregar, nunca receberá simpatia, mas será objeto de ridículo.
Para compensar essas dificuldades, o mago tem um poder tremendo em seu favor.
É uma aplicação simples da regra de que "você não pode derrotar um homem no seu próprio jogo". O mágico está jogando um jogo com seu público; ele conhece o jogo e o público não.
Aí reside o encanto da magia - a atração que traz milhares à arte. Por causa disso, um artista medíocre, fraco como orador e desprovido de capacidade dramática, pode confundir completamente um grupo de pessoas altamente inteligentes.
No entanto, nessa força está a fraqueza. Encorajados pela facilidade com que podem mistificar, muitos artistas iniciantes são totalmente negligentes na apresentação.
Eles ignoram as coisas mais importantes que devem saber e se gloriam em sua ignorância.
Eles continuam a fazer mágica de segunda classe, acreditando que é a própria habilidade que engana o público, quando, na realidade, é o gênio inventivo de outro homem - aquele que inventou os truques - que produz o engano.
É por isso que há indícios de uma apatia pública em relação à magia - não porque as pessoas não querem ver a magia - mas porque elas querem vê-la, mas são entediadas com frequência por exposições fracas e pueris.
O mágico de primeira classe não sofre por causa disso; pois seu trabalho é reconhecido como sendo de alto calibre. Mas existem muitos mágicos sinceros que estão impedidos de progredir por causa da presença de grandes nomes que fazem tudo errado e acreditam que estão fazendo certo.
A Academia de Arte Mágica vem resgatar toda essa força propulssora de personalidade e técnicas extra-mágicas para transformar seus alunos em grandes mágicos e não grandes executores de truques.
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Ele, no entanto, tem a vantagem da distância.
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A apresentação da magia é uma arte distinta em si. É diferente de qualquer outra forma de aparência pública, mas tem certos pontos em comum com muitos deles.
O mágico de improvisado deve ser um orador extemporâneo; o mágico da comédia deve ser um comediante; o mago da palco deve ser uma espécie de professor; e o mágico de palco certamente deve ser um ator.
No entanto, essa é uma boa regra que não funciona nos dois sentidos. Os melhores oradores, comediantes, palestrantes e atores podem não ser capazes de se tornar bons mágicos.
Por quê? Porque existe um elemento importante da psicologia na apresentação da magia - algo que o mago aprende em parte por instinto e em grande parte por experiência.
Existem muitas dificuldades que o mago enfrenta. Ele sempre deve fazer duas coisas ao mesmo tempo - realizar um efeito para o público e operar um truque para si mesmo. Ele está contando uma história e pensando em outra.
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Para compensar essas dificuldades, o mago tem um poder tremendo em seu favor.
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No entanto, nessa força está a fraqueza. Encorajados pela facilidade com que podem mistificar, muitos artistas iniciantes são totalmente negligentes na apresentação.
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É por isso que há indícios de uma apatia pública em relação à magia - não porque as pessoas não querem ver a magia - mas porque elas querem vê-la, mas são entediadas com frequência por exposições fracas e pueris.
O mágico de primeira classe não sofre por causa disso; pois seu trabalho é reconhecido como sendo de alto calibre. Mas existem muitos mágicos sinceros que estão impedidos de progredir por causa da presença de grandes nomes que fazem tudo errado e acreditam que estão fazendo certo.
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